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terça-feira, 13 de abril de 2010

Portos que afundam e estradas inacabadas atrapalham campanha de Alfredo


















Manaus (Am) - Primeiro foi o porto de Parintins, depois o de Itacoatiara e agora o de Humaitá. Os três terminais portuários, dos 60 prometidos em 2006, na campanha do ministro dos Transportes para o Senado, foram tragados pela força das águas ou, mais provavelmente, pelas seqüelas da incompetência da engenharia contratada. O de Humaitá quase foi a fundo, menos de 15 dias de sua inauguração com a presença da ministra Dilma Roussef, do então governador Eduardo Braga e da deputada Vanessa Grazziottin, que não acompanhará Alfredo Nascimento na hipótese da candidatura de Omar Aziz. Um mico da engenharia portuária e a comprovação de que as obras foram movidas ao toque de caixa da folia eleitoral. A Capitania dos Portos, órgão federal subordinado à Marinha Brasileira, exigiu imediata intervenção do Ministério dos Transportes, para evitar o pior e estabilizar a rampa de embarque cujas poitas, estruturas de concreto que cumprem o papel de âncora, não conseguiram impedir os riscos de submersão. A obra custou R$ 15 milhões e foi feita pela Companhia Docas do Maranhão, uma empresa do próprio ministério que atua há mais de cem anos na região. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes confirmou as medidas de emergência e afastou o risco de novos acidentes, uma informação que não foi confirmada pela Delegacia Regional da Capitania dos Portos.



Castigo portuário

Em 2006, menos de uma semana após a inauguração, o Porto de Parintins, a estrutura de embarque submergiu, deixando suspenso o acesso de cargas e passageiros. Os moradores de Parintins fizeram farra com a tragédia e espalharam que o acidente foi um castigo dos céus pois não aceitaram que Alfredo Nascimento não tivesse convidado o então senador Gilberto Mestrinho, o saudoso Boto Navegador, para a inauguração. Afinal, foi o senador que havia arranjado os recursos para Garantir a obra, colocada Caprichosamente no Orçamento da União quando o Boto ocupou, pela terceira vez, a presidência daquela Comissão, a mais importante do Congresso Nacional. O porto foi a fundo mas a mala preta do ministro falou mais alto e ele tirou de Gilberto a reeleição para o senado, deixando em seu lugar a figura anódina de João Pedro Gonçalves, o orgulho às avessas da ilha de Tupinambarana.



Placas da enganação

Recentemente, também, uma estrutura do porto de Itacoatiara, que ligava o cais à área de embarque, com extensão de 45 metros, afundou e jogou um trator nas profundezas caudalosas do rio Amazonas, levando consigo a demonstração da incompetência técnica que descreve a equipe de Alfredo Nascimento. O que esperar das obras de engenharia do governo do Estado - pergunta a si mesmo o cidadão – na hipótese de Alfredo assumir a direção estadual. Os outros portos prometidos não foram inaugurados e a absoluta maioria deles se resume a placas indicativas de construção. Em Itacoatiara o ministro e seu ex-companheiro e atual desafeto travaram uma briga de foice recentemente para ocupar a cadeira do gestor municipal. Eduardo uniu-se ao PT para confirmar Antônio Peixoto e Alfredo trabalha nos bastidores para emplacar Donmarques Mendonça, do PR, um partido que tem Alfredo na presidência.



A ficção da BR 319

Quando inaugurou o Porto de Humaitá há 15 dias, Alfredo fez festa para inaugurar, também, mais um trecho da BR 319, sua ficção eleitoral mais distante e constante no rol das miragens e promessas eleitorais. O ministro chamou Dilma Roussef, candidata do PR à presidência da República, para rasgar a fita de 38 quilômetros de estrada, menos de 0,5% dos 828 km do traçado que une Manaus a Porto Velho. Desses 38, apenas 8 receberam a segunda camada de impermeabilização asfáltica. Os quilômetros restantes receberam só a primeira, que significa uma pintura betuminosa, cuja consistência e resistência a segunda chuva mais forte se encarregará de esburacar. A ‘doutora’ Auxiliadora do DniT se apressou em garantir que até dezembro a segunda camada será aplicada. Jura? A obra, portanto, ficará no lugar em que sempre esteve, pois não foi feita para ser concluída e sim para servir de estandarte de agonia de mais uma promessa eleitoral, como o metrô de superfície e a Nova Veneza que elegeram Alfredo Nascimento prefeito de Manaus. Agora só falta o prometido trem-bala que ligaria Rio a São Paulo ser anunciado como meta na propaganda eleitoral do Buchada entre as cidades de Manaus a Margarita.


fonte: Maskate e Acriticadehumaita

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