
Brasilia: Designado relator ad hoc, o líder do PSDB, Arthur Virgílio Neto, deu parecer favorável, hoje, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, à contratação de empréstimo de US$ 1,3 bilhão, do Brasil com o BIRD, para gestão ambiental sustentável – mas não deixou de fazer restrições à atuação de órgãos federais do setor.
“Aproveitem bem esses recursos”, recomendou, acrescentando que o Ministério do Meio Ambiente, e sobretudo o Ibama e o Instituto Chico Mendes precisam ter mais sensibilidade para lidar com a população do interior da Amazônia.
O senador chamou a atenção para “as crueldades que o Ibama vem cometendo com a população mais humilde”. E o Instituto Chico Mendes também. “Esses órgãos – enfatizou – precisam saber como lidar com o caboclo amazônida. Não podem confundir devastadores com esses homens, que apenas tiram sua subsistência da floresta, sem causar-lhe dano.”
Arthur fez essas observações ao ler o parecer elaborado pelo relator da matéria, o líder do PT, Aloizio Mercadante (SP) – que não pudera comparecer à reunião – com o qual disse estar de pleno acordo. O crédito a ser contratado pelo governo brasileiro constitue “o primeiro empréstimo programático para políticas de Desenvolvimento da Gestão Ambiental Sustentável, que tem por objetivo atualizar e ampliar políticas de sustentabilidade ambiental no Brasil”.
Entre as ações já realizadas, pré-requisito para o primeiro desembolso, figuram “a reestruturação do Ministério do Meio Ambiente e do Ibama, a criação do Instituto Chico Mendes e a disponibilização para Consulta Pública do Plano Nacional sobre Mudança Climática”.
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