
O soldado da Polícia Militar Diego Nascimento de Jesus, 23, foi encontrado morto com um tiro na nuca, dentro de seu próprio carro, um veículo modelo Civic, cor azul, placa JXV 7668, na tarde desta terça-feira (18), na rua Pensador, bairro Adrianópolis, Zona Centro-sul de Manaus.
Populares das imediações informaram que o veículo estava estacionado nas proximidades de uma oficina mecânica, desde a última segunda-feira (17) à noite, entretanto nenhum barulho de disparo de arma de fogo foi ouvido no local.
“Ele não era um rapaz errado, não tinha vícios. Só saía de casa para ir para o trabalho e para um curso preparatório que ele estava fazendo”, declarou em prantos o pai do militar, o mecânico Fernando Pedroso de Jesus, 48.
Segundo ele, o filho teria saído da casa da família, no bairro Redenção, Zona Oeste de Manaus, por volta das 18h - o que seria uma rotina -, em direção ao Centro, onde frequentava um curso preparatório para o concurso de Oficial da Polícia Militar, o qual ele pretendia concorrer este ano.
As aulas, informou Fernando, eram ministradas das 19h às 22h, e geralmente por volta das 23h, Diego já estaria em casa, ou no trabalho. O mcânico afirmou que o filho sempre comunicava os pais onde estava.
Por volta das 0h desta terça-feira, como Diego não atendia o telefone celular, e não havia aparecido no trabalho - o soldado era lotado na 1ª Companhia Interativa Comunitária (1ª Cicom) -, os pais deram o filho como desaparecido.
No interior do veículo foram encontradas a farda de Diego e uma mochila, contendo alguns objetos da vítima. A arma do policial militar, uma pistola PT.40 não foi encontrada com ele.
“Por enquanto ainda não podemos descartar nenhuma hipótese sobre o caso, se ele foi vítima de assalto, se tinha envolvimento com alguma coisa errada. Apenas no decorrer das investigalões é que as hipóteses serão descartadas”, declarou a delegada plantonista do 11º Distrito Integrado de Polícia (11º DIP), Tatiana Feijó, que esteve no local do crime.
Ainda segundo ela, as informações preliminares sobre o caso, levantadas no local do crime serão encaminhadas para a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), que investigará o assassinato.
fonte: acritica
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