O governador do Amazonas, Omar Aziz (PMN), informou na manhã desta quinta-feira (6) que não deve aceitar reajuste para o próprio salário.
A iniciativa de aumentar o salário do governador deve partir da Assembleia Legislativa do Amazonas. O presidente da Casa, deputado Belarmino Lins (PMDB), afirmou ao acritica.com que o assunto ainda não foi tratado pelos parlamentares.
Omar Aziz deve continuar a receber a mesma remuneração paga ao ex-governador Eduardo Braga (PMDB), de R$ 17 mil.
O governador havia anuncido, durante sua posse, no dia 1º de janeiro, e também na primeira reunião com seu secretariado, esta semana, que a meta inicial do seu mandato é reduzir 20% nos gastos do Estado, o que equivale a cerca R$ 600 milhões, focando nas despesas da atividade meio – energia, aluguéis de veículos, diárias, material de expediente, entre outros.
Disputa na Assembleia
Quando questionado sobre a eleição da Mesa Diretora da Casa Legislativa, que deve acontecer no dia 1º de fevereiro, o governador disse que o assunto compete aos deputadores decidirem, e que não vai interferir na escolha dos membros.
"A Assembleia Legislativa é um poder independente. Quem escolhe os membros da Mesa Diretora são os deputados", comentou Omar Aziz.
Apesar da declaração, o governador informou que na próxima semana ele deve tratar da eleição na Assembleia do Amazonas.
Veto
Nesta quarta-feira (5), o governador do Piauí, Wilson Martins (PSB), vetou o aumento do seu próprio salário e do vice-governador, aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado. Ele manteve o valor em R$ 13 mil.
Como o reajuste para o governador e o vice permitiria aumento nos salários dos secretários - limitado a 70% do que recebe o chefe do Executivo estadual -, a decisão evita o efeito cascata.
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