Manaus - O Tribunal de Justiça do Amazonas condenou na manhã desta quinta-feira (2), o promotor Walber Nascimento, a dois anos e três meses de prisão, além da perda do cargo. Walber foi julgado pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva. O desembargador Rafael Romano, relator do processo, votou pela condenação e convenceu a maioria dos desembargadores.
O processo contra Walber começou quando o ex-policial militar Moacir Jorge da Costa, o Moa, denunciou que o promotor havia "ganho de presente" um veículo modelo Volkswagen New Beetle, do suposto traficante de drogas Flávio Augusto Coelho de Souza, o Flavinho da 14. Walber foi acusado ainda de beneficiar o ex-deputado estadual Wallace Souza, e o filho dele Raphael Souza, em casos suspeitos de tráfico de drogas.
Votaram contra o relator os desembargadores Domingos Jorge Chalub Pereira e Marinilde Costeiro de Mendonça Lima, que alegaram não haver provas suficientes que condenassem Nascimento, e pediram absolvição. Quatro desembargadores julgaram-se suspeitos ou impedidos de votarem. Foram eles Aristóteles Lima Thury, Arnaldo Carpinteiro Peres, Socorro Guedes e Djalma Martins da Costa. João Simões não votou por ser presidente do Tribunal.
Participaram da sessão quinze desembargadores e Pedro Bezerra, Procurador Geral em exercício do Ministério Público. A decisão será publicada pela secretaria do tribunal do Pleno no diário de noticias online do Tribunal.
A decisão cabe recurso Superior Tribunal de Justiça (STJ).
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