
Amigos e familiares de Gilberto celebram nesta segunda-feira, 19 de julho, a Missa da saudade e do agradecimento para este líder político e – disparado – o maior benfeitor do Amazonas. Sua trajetória simboliza um jeito de fazer política focada nos mais humildes, especialmente os que vivem no beiradão, consumindo as migalhas que caem das mesas no banquete da capital. O perfil de Gilberto, seu compromisso e paixão pelo Amazonas, servem de paradigma e deveria ser objeto de reflexão para as novas gerações de políticos, interessados fundamentalmente em se dar bem. Há exceções, é claro, mas a grande maioria fez da política meio de vida e trampolim de enriquecimento rápido. Os partidos políticos servem como indumentária e instrumento de promoção pessoal, jamais como ideário de conduta e princípios filosóficos de intervenção social para promover a qualidade de vida do cidadão. Hoje, o PMDB de Gilberto, partido do qual era presidente e que ajudou a estruturar no Amazonas, instalando diretórios por todo o beiradão, freqüenta a Delegacia de Polícia, na vala comum da contravenção, achaques e extorsões de praxe desse estilo asqueroso de fazer política.
Orgulho e graça
É justo e digno recordar que Gilberto esteve na raiz de viabilização do Prosamim, o maior programa de recuperação sócio-ambiental que Manaus já assistiu. Foi o Boto, com seu prestígio e respeitabilidade no Congresso Nacional, que assegurou e avalizou o empréstimo inicial junto ao Banco Mundial para garantir o deslanche dessa obra que, segundo ele, resgatou a dignidade dos moradores do bodozal, isto é, da lama, e de quebra, evitou que a cidade fosse vítima de eventuais e fatais epidemias. Na mesma balada de uso do prestígio em favor do Amazonas, trabalhou com seus pares no Congresso e com o governador Eduardo Braga para prorrogar a Zona Franca em 2003. Estes são dois exemplos recentes de uma trajetória de dignidade política que enche de orgulho e graça o povo do Amazonas.
Compromisso e transformação
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