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domingo, 9 de maio de 2010

Obra de shopping iniciará em junho


Jorge Eduardo Dantas
da equipe de A CRÍTICA

O shopping popular provisório, que será instalado no interior do Porto Privatizado de Manaus e onde ficarão concentrados os camelôs do Centro da cidade antes do reassentamento definitivo, começará a ser construído no início do mês de junho. A afirmação foi feita pelo administrador daquele local, Alessandro Bronze, que articula, desde o ano passado, em conjunto com o Sindicato dos Vendedores Ambulantes de Manaus, a construção do espaço. Hoje, a única pendência existente para a construção do shopping provisório é o aval do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Quando estiver de pé, o centro de compras será vizinho do prédio da Alfândega, tombado pelo patrimônio histórico e que, por isso, não pode sofrer risco de ações danosas nas adjacências.

O engenheiro responsável pela obra, Denizard Santiago, contou que o shopping provisório será instalado numa área de 14 mil metros quadrados entre o prédio da Alfândega e o antigo prédio da Capitania do Portos, que hoje é propriedade da União mas não tem utilização. Serão construídos, aproximadamente, 2,3 mil boxes de 1,5 por 2 metros, em que serão instalados os camelôs cadastrados pela prefeitura no início do ano.

Os boxes, feitos em chapas de aço com 2,90 metros de altura cada, terão cor metalizada e vão contar com serviços de arborização, segundo o projeto ao qual A CRÍTICA teve acesso com exclusividade. A cobertura será feita com telas de material não especificado e ficará a pelo menos 4 metros do solo, para que exista ventilação no interior do centro de compras.

Alessandro Bronze contou, também, que o shopping será construído com recursos privados, da ordem de R$ 6 milhões, que virão da própria administração do Porto e de associados - entre eles o Grupo Uai, de Minas Gerais, que administra o shopping popular de Belo Horizonte e, em janeiro, comprou o antigo Shopping São José, na entrada da Zona Leste.

O administrador disse, ainda, que o shopping popular terá um posto do Corpo de Bombeiros, com equipamentos e veículos que vão atender a todo o Centro da cidade, banheiros químicos - já que as instalações são provisórias - e serviços de água, luz e telefonia, para que os camelôs possam utilizar, em suas transações comerciais, cartões de crédito e débito.

Proposta promissora

O retorno do investimento, que virá na forma de uma taxa condominial que será cobrada dos camelôs, faz com que a proposta pareça promissora aos olhos dos empresários. “Desta forma, vamos contemplar o interesse público, que é tirar os camelôs das ruas do Centro, e também do grupo, que é obter retorno financeiro”, disse Alessandro Bronze.

Provisório

Segundo os responsáveis, o shopping provisório deve levar 90 dias para ficar pronto. Com isso, os camelôs seriam reassentados no mês de setembro no local transitório. Ao mesmo tempo, teria início a construção dos shoppings populares definitivos nos armazéns 20 e 23 e no Boothline, que tem previsão de entrega para início do ano que vem, em janeiro de 2011. O local onde se instalou o shopping provisório será transformado, então, em estacionamento, visando diminuir os congestionamentos do Centro.

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