
Depois de Parintins, Humaitá e Itacoatiara, portos do ministro Alfredo Nascimento inaugurados até aqui, agora é a vez da Estação Hidroviária de Manaquiri fazer água. Trata-se de um município a
Maquiagem eleitoreira
O terminal foi inaugurado no último dia 17 de março, com pompas, folias e circunstancias eleitorais. Na ocasião, o ministro, agora senador Alfredo Nascimento, já que se demitiu para disputar o governo, falou do descaso que descreve a condição sócio-econômica do interior. Pregou a necessidade de investir em infraestrutura para promover atividade econômica e geração de emprego. No dia seguinte não havia água no depósito da estação, abastecido através de mangueira, nem energia ppara movimentar as máquinas, pois os cabos não foram suficientes para ligar a balsa ao porto propriamente dito. Descuidos elementares e atestados inequívocos de maquiagem eleitoreira. Uma semana após a folia, a população voltou a utilizar a estrutura antiga, pois metade da estrutura nova da estação hidroviária estava debaixo d’água. O Dnit, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, responsabilizou os funcionários da prefeitura, que não sabem operar os equipamentos. E a prefeitura, através do vice-prefeito, Ney Mendes, diz que não foi firmado qualquer convênio com o município para operar o novo terminal. Acredite se for capaz!
Até debaixo d’agua
Quando rompeu com Alfredo, há dez anos, o então governador Amazonino Mendes, acusou seu ex-pupilo, que ocupava a prefeitura de Manaus pela segunda vez, de maquiar o bairro do Vieiralves para favorecer os estabelecimentos comerciais de sua família, espalhados pelos quarteirões. “Ele não fez um bairro em Manaus, apenas promoveu a maquiagem de um para ajudar seus protegidos”. O porto de Manauquiri custou R$ 5 milhões e foi construído pela Companhia Docas do Maranhão, a mesma flagrada pela Polícia Federal em 2006, durante a campanha política de Alfredo ao Senado, repassando irregularmente recursos para as prefeituras. Esta é mais uma obra da empresa que vai a fundo. Na semana passada foi a estação hidroviária de Humaitá, cuja barulheira política de inauguração teve a presença de Dilma Roussef, candidata do presidente Lula à presidência da República, um prato cheio para Rede Globo que está em litígio com o Planalto por sua opção preferencial pela Igreja Universal, rede Record e bispo Edir Macedo, até debaixo d’água.
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