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quinta-feira, 15 de abril de 2010

Cada dia que se passa os irmão souza se complica


Joana Queiroz
Da equipe de A CRÍTICA

Os irmãos Souza, o deputado cassado Wallace Souza, o vice-prefeito de Manaus Carlos Souza e o vereador Fausto Souza, têm relações com o submundo do tráfico de drogas em Manaus. A acusação é feita por um homem cuja identidade a força-tarefa do “Caso Wallace” mantém em sigilo e que resolveu chamar de “Soldado do Tráfico”. Ele é membro do grupo do traficante Frank Oliveira, o “Franquizinho do 40”.

O “Soldado do Tráfico” foi ouvido em termo de declaração no dia 30 de março passado, pelas delegadas Maria Cristina Portugal e Acácia Pacheco, na presença do promotor de justiça Alberto Rodrigues Nascimento Júnior, todos membros da força-tarefa.

A CRÍTICA teve acesso ao depoimento do “Soldado do Tráfico” em que ele afirma que passou a trabalhar para “Franquizinho” em 2009, vendendo droga, executando os devedores e concorrentes do traficante e roubando veículos que eram usados para distribuir droga e na prática de homicídios.

O depoente revelou que Raphael Souza, filho de Wallace, fornecia armas de fogo para “Franquizinho”. Ele afirmou que quem levava as armas para o traficante eram os ex-repórteres do extinto programa de TV “Canal Livre”, Wanderley Modesto, que ele disse conhecer como “o homem do sapato azul”, e um outro que ele não soube identificar, que disse apenas que “aparecia na televisão falando o nome da mãe dele e que usava bigodes”. Ele afirmou que isso ocorria em 2008.

O “Soldado do Tráfico” disse que a relação entre “Franquizinho” e os irmãos Souza envolvia troca de favores. Ele afirma recordar que o traficante era sempre avisado por eles quando ia ocorrer alguma operação policial na área do 40 e o alertavam para que ele não saísse de casa.

O “Soldado do Tráfico” disse que certa vez viu quando os três chegaram em um Siena preto e que viu Carlos pedir a “renda”, ou seja, dinheiro de “Franquizinho”. O depoente disse que os viu levando uma sacola com dinheiro.

Em outra ocasião, afirmou que estava com “Franquizinho” quando Wallace telefonou pedindo R$ 50 mil, dizendo que era para o seu irmão Carlos e que o traficante disse: “É o Wallace me extorquindo”. E logo depois “Franquizinho” falou: “Assim vocês vão me quebrar!”

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