ESTE BLOG SAIRA DO AR DIA 20 DE JANEIRO

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quarta-feira, 28 de abril de 2010

COM APOIO DO NEGÃO


Omar assume candidatura e admite apoiar José Serra

Agora o caminho está traçado e não há retorno na sinalização política escolhida, apenas trocas estratégicas para abastecimento e rodagem. O governador do Estado, Omar Aziz ,é candidato à reeleição e nada sugere que ele se deixará atrair pelo palanque único da presidenciável Dilma Roussef. E o responsável pela decisão foi a fisiologia do PT, mais precisamente a cadeira de Senado que pertenceria a João Pedro caso Alfredo Buchada, o titular, ganhasse a disputa pelo governo do Estado. Para Omar esta página está virada, pois não existe qualquer possibilidade de sua presença no palanque único com o apoio de lula a Alfredo Nascimento. Por conta disso, é mais do que provável a presença de Omar no palanque de José Serra, ao lado de seu amigo e companheiro Artur Neto. O responsável maior por esta virada, entretanto, é José Dirceu, que, de forma desrespeitosa, veio impor a todos o projeto nacional do PT, indiferente ao projeto estadual que bem ou mal tem apoio de mais de 80% da população. Este cidadão, que será algum dia julgado pela Suprema Corte do país por desvio de bilhões e bilhões para seu projeto político-pessoal, chegou aqui afrontando, cobrando e impondo, no limite de constranger e irritar seus pares da agremiação. A ele interessa apenas por a mão no cofre do Amazonas, um dos mais abarrotados do país. A decisão de disputar o governo não foi comentada publicamente pelo prefeito mas o levou às lágrimas, já que ele se orgulha de ter chancelado a entrada de Omar na política.

Vigília com quem cuspe no prato que come

Omar não entrou na seara da querela petista nem vai demitir nenhum dos 500 colaboradores do PT em seu governo. Nem faria sentido, pois disse apenas que o povo tem direito de escolher a continuidade do projeto que ele ajudou a implementar, com a ajuda do PT, que cuspiu na tijela. A rigor, contando dias, que somaram meses e viraram anos que assumiu o comando do Estado, não há notícia na história recente da República de um vice com mais horas de titularidade no comando de um Estado. Ele emprestou sua experiência na gestão do Estado e fez avançar – com os olhos da vigília cívica – programas e projetos da maior relevância para os mais humildes. Essa vigília – ato de acordar cedo e por as botinas das obras – foi destacada no discurso de Amazonino quando da assinatura nesta terça-feira, dia 27, da reativação da Ação Conjunta entre Estado e Prefeitura. Vamos começar por tapar buracos na periferia, disse ele, com a autoridade de quem já cumpriu esse riscado na condição de secretário de Obras na Prefeitura.

Serra, Omar, Eduardo e Artur

Diante da palhaçada administrativa do sistema aeroportuário, sob a responsabilidade da INFRAERO, que está paralisando diversas empresas do Distrito Industrial, o governador foi contundente e cobrou do governo federal a ampliação do Aeroporto Eduardo Gomes, cuja estrutura não mais atende às demandas do Distrito Industrial. “Temos uma previsão de expansão e a realização da Copa da FIFA, além do que a proposta do candidato José serra é de perenização da Zona Franca... não prorrogação, mas perenização!”. As palavras soaram em tom de profecia e ao mesmo tempo de comunhão. Depois da reunião com o líder tucano no Senado, Artur Neto, celebrada no último domingo, Omar assistiu à entrevista do presidenciável tucano e vibrou com sua proposta de tornar permanente o modelo de incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus.

As cores e os nomes

E para deixar claro as cores de sua camisa e o batizado dos bois envolvidos, Omar foi bem didático: “Uma coisa é o chegar aqui e pedir para o PT apoiar Alfredo, outra coisa é ele vir aqui e declarar apoio explícito. Então se eu não posso ser da base aliada então o que eu vou fazer?”. É bom lembrar que a cúpula do seu partido, o PMN, exigiu publicamente que as lideranças regionais apoiassem a candidatura do ex-governador de SP José Serra do PSDB, principal adversário político da ex-ministra Dilma Rousseff, candidata do presidente Lula. “Da mesma forma que o presidente Lula quer dar continuidade ao projeto de governo com a ex-ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff , no Amazonas também há um projeto de governo que precisa de continuidade. Por acaso o povo do Amazonas não pode ter o seu projeto? Não pode escolher o seu programa? Porque tem que ser um projeto nacional? O nosso projeto é nacional. Também queremos dar continuidade ao projeto que o Lula vem fazendo, agora também temos o direito de dar continuidade ao projeto que iniciamos aqui em 2003, e, é isso que eu venho defendendo. Não estou fazendo mal a ninguém, muito pelo contrário”.

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