
O líder do PSDB, Arthur Virgílio Neto, disse que, com prazer, voltava a tratar, no Senado, de tema amazônico. Na véspera, falara da entrevista concedida pelo pré-candidato tucano José Serra à Amazon Sat. Desta vez, era para comentar a série de reportagens que a rádio CBN está fazendo na região.
O senador disse ter acompanhado a primeira da série de reportagens, feita pela jornalista Fabíola Cidral. Ela tomou um barco em Manaus e, depois de mais de 20 horas de viagem, chegou a Maués.
A repórter, relatou Arthur, dá então informações didáticas sobre a cidade, conhecida como a Capital do Guaraná, e sobre esse miraculoso fruto, que tem, entre outras, a fama de favorecer a longevidade.
Conta a repórter, prosseguiu o senador, que o guaraná teve enorme valorização nos últimos anos, graças às suas propriedades. Seu preço pulou de R$ 2,00, em 2002, para 30 reais nos dias de hoje. E os índios produzem guaraná orgânico, vendido a R$ 53,00 o quilo para mercados europeus mais exigentes.
O líder tucano leu diálogos mantidos pela repórter com ribeirinhos. “Dá para viver?”, perguntou ela a um deles, Messias, que era do Maranhão. “Sim, claro!”, respondeu ele, até com certo entusiasmo. Disse que pagam adiantado. Outra, Gracineide, disse que já comprou até um terreno em Maués e espera logo construir sua casa.
“Fiz questão de reproduzir trechos da reportagem – observou – para mostrar que, na nossa Floresta Maior, o pensamento dominante entre os ribeiros é pela preservação da mata. Ali, hoje, temos um exemplo vivo da sua exploração sustentável.”
E concluiu: “Cumprimento o prefeito de Maués, meu querido amigo Miguel Belexo, o ex-prefeito Sidney Leite, figuras tão queridas, o deputado Alfredo Almeida, o deputado e ex-prefeito Carlos Esteves, cumprimento, enfim, todas as pessoas que eu sei que têm conexão com a história que se escreveu para trás e têm conexão com a história que se escreve para a frente. É muito agradável falar de uma cidade que sempre me acolheu com enorme carinho e que começa a encontrar um destino econômico.”
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