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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

La Niña antecipa início do período chuvoso no Amazonas, diz Inmet


03.10.11 - MANAUS

Mesmo ainda com fraca intensidade, o fenômeno La Niña vai provocar a antecipação do período chuvoso no Amazonas. A informação foi dada nesta segunda-feira (03) pela chefe do 1º Distrito do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Lúcia Gularte. Normalmente, o período chuvoso começa no final de outubro.

Em várias partes do Amazonas, as chuvas já estão ocorrendo com mais força, com é o caso do sul do Estado.

O tempo nublado registrado nesta segunda-feira em Manaus é reflexo destas alterações climáticas, conforme Lúcia. A previsão é que o tempo continue assim na capital amazonense até quarta-feira (05).

“Estamos registrando uma área de convergência de umidade na região. Neste momento ocorrem muitas chuvas no Amazonas, embora na região metropolitana nem tanto. Estamos com um pouco de mormaço em Manaus, mas há ocorrências de chuvas isoladas em algumas áreas”, disse Lúcia.

Diferente do ano passado, quando não foram registradas ocorrências de chuvas durante 60 dias na maior parte do Estado do Amazonas (o que resultou na maior seca da série histórica), em 2011 o período da estiagem teve precipitações dentro da média, segundo Lúcia.

“Aos poucos já começa a aumentar as chuvas. Tivemos tempo seco apenas na primeira quinzena de agosto. Depois, passamos a ter chuvas isoladas. A tendência é que até dezembro tenhamos chuvas um pouco acima da média para o período”, disse.

As mudanças no clima, contudo, têm dificultado as previsões climáticas, conforme Lúcia Gularte. Esta conjunta é identificada em todo o planeta. “Previsão do tempo, que acontece em até três dias é mais fácil. Mas previsão climática é mais deficitária. Tempos apenas 60% de acerto. As coisas estão acontecendo rapidamente. Mal tivemos um El Niño e já entramos no La Niña”, disse ela.

Cotas

A bacia do rio Negro segue em processo de vazante com nível diário de descida mais lento (16 centímetros por dia), segundo o último boletim divulgado pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM).

Nas outras bacias amazônicas (Japurá, Juruá, Javari e Madeira) os níveis estão normais para o período, com exceção da bacia do Purus e Solimões, que está em elevação.

fonte: acritica

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