
27.12.10 -
As seis aeronaves modelo F5 que irão integrar o 1º Esquadrão do Quarto Grupo de Aviação (1º/4º GAV), foram apresentadas nesta terça-feira (14) à tarde, na Base Aérea de Manaus, localizada no bairro Crespo, Zona Sul de Manaus.
As aeronaves integram a esquadrilha de jatos supersônicos de primeira linha da Força Aérea Brasileira (FAB), e que irão reforçar as ações de vigilância no território amazônico, cuja base passará a funcionar a partir de amanhã (15), em Manaus.
“Estamos complementando o que antes já era realizado pela Aeronáutica da Força Aérea, com a possibilidade de agir com mais rapidez e capacidade para atingir qualquer tipo de alvo. O esquadrão chegou pronto e com a infraestrutura necessária para atuar”, informa o brigadeiro-do-ar Luiz Fernando de Aguiar, chefe do Estado Maior do 7º Comar.
O 1º/4º GAV irá operar com um efetivo de 70 militares, dos quais 11 são pilotos de defesa aérea, e cujo pelotão, segundo o chefe do Estado Maior do 7º Comar permanecerá de prontidão 24 horas a postos para agir em situação de alerta de defesa aérea, sendo acionados pelo Centro Integrado de Defesa e Controle do Tráfego Aéreo (Cindacta 4), que mantém o controle do espaço aéreo da região Norte.
Ele chamou a atenção para o fato de que os radares do Cindacta têm capacidade para detectar qualquer aeronave que entre no espaço aéreo da região e promover o abate da mesma se não atender aos pedidos de identificação.
“O sistema de defesa aéreo é integrado. O Cindacta 4 tem visualização de todo o espaço aéreo e tem o controle de todos os voos feitos diariamente. A qualquer sinal da presença de uma aeronave intrusa, que não tenha plano de voo aprovado, somos acionados e em segundos receemos a ordem de decolagem para qualquer ponto”, afirmou.
Capazes de atingir mais de 1,6 vezes a velocidade do som, as aeronaves tem capacidade para acondicionar 3,5 mil litros de combustível e autonomia de uma hora e 30 minutos de vôo com esse quantitativo. Elas podem ser abastecidas em pleno ar por outra aeronave.
De acordo com o tenente-coronel Fernando Mauro, comandante do 1º/4º GAV, os caças têm capacidade para transportar até três toneladas de carga bélica, equipadas com bombas, mísseis, foguetes e canhão com munição de 20 milímetros, capaz de derrubar qualquer aeronave em rota desconhecida de voo.
Ainda de acordo com ele, apesar de terem sido fabricados em 1974, as aeronaves passaram por um processo de modernização, com a instalação de radares, sistema de navegação e computadores de bordo, o que ampliou a capacidade operacional das mesmas.
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