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quarta-feira, 5 de maio de 2010

VIRGÍLIO DIZ QUE SEM REFORMAS


“Sem as reformas feitas no governo passado, o Brasil teria virado de cabeça para baixo”, assinalou o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), ao discursar, hoje, na sessão do Senado destinada a comemorar o 10º aniversário da Lei de Responsabilidade Fiscal, “marco sem o qual o Brasil não transporia os umbrais do chamado Primeiro Mundo”.

O senador citou “a Lei de Responsabilidade Fiscal, a renegociação da dívida de estados e municípios, o resgate de esqueletos que vinham desde os tempos da ditadura, como por exemplo aquele do BNH; as necessárias capitalizações que foram feitas para um Banco do Brasil que estava em apuros, para uma Caixa Econômica que não era mais capaz de fazer o seu papel de banco de varejo e, sobretudo, banco de fomento”.

“Para se chegar à estabilidade econômica – prosseguiu – se teve que pagar alguns preços, um dos quais foi a compreensão de que não era possível estabilidade com esqueletos no armário. Tinha-se de tirá-los para se lograr a estabilidade econômica que hoje é usufruída pelos brasileiros.”

Essa medida elevou a dívida da União. “Algumas vozes, pouco avisadas em matéria de economia – assinalou o líder – dizem que Fernando Henrique encontrara dívida de 60 ou 70 bilhões de reais e entregara o País com uma de 600 bilhões. A dívida, hoje, sem resgate de esqueleto nenhum, está em 1 trilhão e 300 bilhões de reais.”

Arthur Virgílio, continuando, disse que não podia deixar de citar as tentativas anteriores de conter a inflação e estabilizar a economia. Assim fazem ele próprio e o PSDB. As tentativas malograram, mas a experiência foi útil para a vitória do Plano Real. Economistas e técnicos que por elas passaram se convenceram de que se tinha de tomar medidas ortodoxas, nada de choques.

O senador lembrou o Plano Cruzado, do governo Sarney, seguido do Plano Cruzado II, do Plano Bresser e do Plano Verão. Depois, o choque no governo Collor. Finalmente, vem o presidente Itamar Franco e nomeia Fernando Henrique ministro da Fazenda. Arthur Virgílio lembrou que Fernando Henrique, que era ministro das Relações Exteriores, estava em Nova York quando recebera o convite de Itamar para assumir a pasta da Fazenda e o recusara, alegando não ser da área. Foi nomeado assim mesmo.

“O presidente Itamar é um intuitivo, um homem de enorme inteligência intuitiva”, assinalou o líder tucano. “Ninguém pode negar isso. Escolheu o ministro da Fazenda certo, no momento exato.” Fernando Henrique combinou com ele que nomearia sua assessoria com carta branca, sem

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