
O que ocorreu com o novo Porto de Humaitá precisa de explicação, disse hoje, no Senado, o líder tucano Arthur Virgílio Neto ao comentar notícia publicada pelo Diário do Amazonas.
“O novo porto – assinalou – não resiste à violência do Rio Madeira, rio que, para alguns, é inclemente, para outros, surpreendente e, para mim, deslumbrante.”
“A força, a velocidade do Rio Madeira – acrescentou – é algo que mostra mesmo a força da natureza que é o meu Estado. O fato é que é preciso esclarecimento do nosso estimado colega e amigo senador Alfredo Nascimento e, obviamente, do governo do Estado.”
O senador disse não saber se foi obra do governo estadual, com recursos do Ministério dos Transportes, ou se foi do próprio Ministério. “A ideia do porto é ótima – ressaltou – mas ele tem que funcionar.”
GASODUTO SEM GÁS
Arthur afirmou que isso faz lembrar o que disse ontem do PAC, que “pode ser bom para voto, mas é obra de ficção, pois no Amazonas está literalmente empacado”.
A obra mais relevante, lembrou, a do gasoduto Coari-Manaus, não era do PAC. E só começou, em 2006, graças aos R$ 70 milhões que conseguiu pôr no Orçamento, depois de ameaçar paralisar as votações no Senado. Chegou a ser chamado de “padrinho da obra” pelo presidente da Petrobras.
“A obra foi inaugurada – frisou Arthur – mas ainda precisa ser trabalhada na selva, há obras essenciais a serem feitas. A rede de distribuição nas cidades beneficiárias não foi nem começada. Em Manaus está longe de ser concluída. Inauguraram um gasoduto que não dá gás. E Manaus e o Amazonas continuam sofrendo com miniapagões diários de energia.”
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